DESIGUALDADES TECNOLÓGICAS NO VOLEIBOL: INVESTIGANDO OS IMPACTOS DO DÉFICIT DE ACESSO EM COMPETIÇÕES ESTUDANTIS NO IFSP GUARULHOS
Palavras-chave:
recursos, esporte, escola, limitações, tecnologia, vôleiResumo
A crescente importância da tecnologia no esporte escolar, especialmente no voleibol, destaca a necessidade de inovação para melhorar a justiça e eficiência nas competições. No entanto, restrições financeiras e de recursos limitam o acesso a essas tecnologias. O objetivo deste estudo é investigar os obstáculos que impedem o acesso às tecnologias nas competições estudantis, e propor soluções para garantir oportunidades equitativas para todos os atletas.
Utilizamos uma abordagem mista, combinando revisão bibliográfica e estudo de caso. Aplicamos um questionário a 21 estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), campus Guarulhos, para avaliar o conhecimento sobre tecnologias esportivas e sua presença nas escolas. A revisão bibliográfica incluiu artigos e livros das bases SciELO e Google Acadêmico.
Os resultados mostraram que, apesar do envolvimento dos participantes com esportes, o conhecimento sobre tecnologias como VAR e sensores de movimento é limitado. A maioria dos respondentes não está familiarizada com essas tecnologias e 61,9% expressaram descontentamento com o sistema de arbitragem atual. Identificou-se a falta de investimento e infraestrutura como principais obstáculos.
As sugestões incluem aumentar o financiamento para esportes escolares, desenvolver tecnologias mais acessíveis e utilizar ferramentas como câmeras de celular para análise de desempenho. Concluímos que a adoção da tecnologia pode melhorar o jogo e a preparação dos jogadores, mas custos e infraestrutura são questões críticas.
Em 2023, a equipe enfrentou desafios na definição do tema e considerou expandir para outros esportes. Após orientação, focou exclusivamente no voleibol. Em 2024, concentrou-se na coleta de dados, elaboração de soluções práticas e preparação para apresentação em eventos como Exatecca, Conict, Feceg e Feccif. A principal mudança é a transição dos desafios iniciais para as etapas finais do projeto.
