A Cultura da Agitação Propagada pelas Redes Sociais
Palavras-chave:
Mídias Sociais, Bem-estar, Saúde mental, ProdutividadeResumo
Este projeto investiga o impacto da cultura da agitação, amplificada pelas redes sociais, entre jovens de 15 a 29 anos. O problema central é compreender como essa cultura, focada na produtividade constante e validação online, afeta o bem-estar emocional e físico dos jovens. A pesquisa busca responder perguntas como: Quais são os efeitos psicológicos e sociais da cultura da agitação em jovens? Quais estratégias podem ser adotadas para mitigar seus impactos? O estudo utiliza uma abordagem mista, combinando análise bibliográfica e questionários aplicados a 55 jovens para examinar suas percepções sobre a cultura da agitação. A análise literária explora obras sobre o comportamento digital e saúde mental, enquanto o questionário coleta dados quantitativos e qualitativos. Entre os participantes, 54,5% relataram sentir pressão constante para serem produtivos, com impactos negativos na saúde mental, como ansiedade e estresse. Os resultados preliminares indicam que as redes sociais intensificam a necessidade de validação e a comparação social, promovendo uma desconexão emocional. A pesquisa sugere a implementação de práticas restaurativas, como pausas digitais, para ajudar os jovens a equilibrar a produtividade e o bem-estar. Conclui-se que a cultura da agitação gera malefícios significativos, propondo, como solução, o desenvolvimento de um aplicativo de bem-estar para auxiliar no gerenciamento do tempo e na desconexão digital.